Depois de A Naifa, Donna Maria ou até as Xaile, a alma portuguesa é revisitada por mais uma nova banda. A Deolinda. "O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho..."Assim se apresenta esta menina, na sua página do myspace. O alter-ego é encarnado por Ana Bacalhau, a carismática voz da banda. Das raízes do Fado, nasce uma visão fresca de Lisboa, em particular, e de Portugal, em todo o seu esplendor, para o melhor e para o pior. É crítica social, é farra e saudade (e tudo o que é tão português). Querem quebrar todos os preconceitos associados ao Fado (não usam, em nenhuma canção, guitarra portuguesa). Querem-lhe dar a cor e a alegria que também são tão nacionais como a melancolia. As suas influências, por mais variadas que sejam, têm em comum a forte mudança que ainda hoje se sente na música portuguesa. As letras de Zeca Afonso, a melodia dos Madredeus, o humor pertinente de Sérgio Godinho... Deolinda cresceu a ouvir todas estas histórias de lendas portuguesas e agora canta-as, para levar ao mundo o nosso povo único, e a forma como ele ama. Deolinda é popular no sentido mais meigo do termo - é sobre o povo, para o povo e, em especial, pelo povo. Se vierem Deolinda à janela, ouçam as histórias que tem para contar. E sorriam por sermos portugueses, mesmo que não estejam envolvidos no assunto 11 senhores e uma bola.
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É um album absolutamente delicioso! :)
Boa sugestão!