Sobre o final de Les Quatre Cents Coups (Truffaut, 1959) sempre guardei uma palavra: Liberdade. A fuga do reformatório a culminar com o travelling da praia é a minha definição cinematográfica de liberdade...
Este é o meu filme preferido de L'amour à vingt ans e tem a cena mais cómica do mundo: quando o Antoine Doinel se justifica das faltas à escola com a falsa morte da mãe. Aquela expressão é imbatível:-). No geral o Truffaut toca em pontos que mais nenhum realizador até hoje conseguiu.
A minha introdução à nouvelle vague... e ainda hoje o vejo como um dos mais belos filmes do mundo.