
Chegou com atraso e introduzida por um longo instrumental de abertura. Cantou sobretudo canções do último disco, “Jukebox”, mas a sua voz poderosíssima provou como um álbum menor pode resultar muito melhor ao vivo. Acompanhada pela competente Dirty Delta Blues Band, Cat Power pode não ter dado um concerto insuperável – sentiu-se a falta de outros temas, de outros discos – mas conseguiu maravilhar na mesma. Irrequieta na presença mas forte nas interpretações a terminar em apoteose com Chan Marshall a percorrer as primeiras filhas da assistência e um longo (muito longo mesmo) agradecimento.
(Foto retirada do site da Blitz) |
Para mim, infelizmente, a Chan Marshall já deu o que tinha a dar :( Um caso em que a saúde deu cabo dela (o oposto da Amy Winehouse). Mas aposto que só a Dirty Delta Blues Band valeu todos os cêntimos do preço do bilhete, não?