Sejamos francos, Mulholland Drive é uma das grandes obras-primas deste novo século. Com uma excelente realização, um brilhante argumento e uma perfeita actriz principal (grande, grande Naomi Watts), Lynch constrói um filme monumental que, belíssimo na forma e no contéudo, puxa pela inteligência de quem o vê. De facto, é bem provável que, com Lynch, saiamos da sala de cinema sem perceber muito bem o que acabamos de ver.
No entanto, muitas vezes a arte não é para ser percebida, mas sim sentida. E é isso que acontece neste filme. Apesar de a barreira entre a loucura e a realidade serem muito ténues (não é isso a genialidade?), Mulholand Drive é um filme brutal . E este grande momento é o exemplo perfeito dessa grandiosidade. No clube Silêncio, tal como em Mulholand Drive, nem tudo é o que parece. Por isso, sentem-se, vejam e sintam...
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ui... já tinha ouvido falar muito do filme, e aqui está uma óptima razão para ir a correr vê-lo. De resto, olhem, o nome do clube não podia ser outro... estou sem palavras.