sexta-feira, setembro 12, 2008 |
Emmys: House |
Numa espécie de antevisão à cerimónia de entrega dos Emmys, dia 21, o Take a Break irá apresentar todos os dias um pequeno texto sobre cada uma das séries que estão nomeadas nas categorias de comédia e drama. Como anfitrião temos o médico mais brilhante e antipático da televisão: Dr. House.
 Nunca fui um acérrimo fã de House. Não sei títulos de episódios de cor, não me lembro qual era a doença da senhora estrábica e nem tão pouco me recordo de um episódio que seja da primeira temporada. No entanto, pouco a pouco também eu me deixei contagiar por este vício que não me parece que tenha antídoto à vista. E a origem desta maleita é óbvia: House, uma das personagens mais bem escritas e interpretadas de sempre (vénia a Hugh Laurie). Até porque se repararmos bem esta é uma série com uma estrutura muito estandardizada: nova doença, os médicos fazem N suposições, aparentemente encontraram a solução, o doente pior, House tem um rasgo de génio e salva o cliente. 90% dos episódios é isto. A questão é: Who cares? Todas as tricas e intrigas de House são mais do que suficiente para salivarmos por um novo episódio. As doenças são apenas um pretexto para tal. É House, o homem e o médico, que domina as atenções e é por ele que a série sobrevive. E depois ainda somos brindados com episódios absolutamente perfeitos e geniais como é o exemplo do final desta 4 temporada, onde tudo e todos se ultrapassam, oferecendo o melhor final season do ano (pelo menos das séries que eu vi). E já agora, se me permitem, House merece sem dúvida o Emmy para Melhor Drama! |
posted by P.R @ 6:46 da tarde |
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7 Comments: |
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Nem mais! De facto Hugh Laurie tem um desempenho fantástico. Irrepreensivel no raciocínio, ironico e sarcástico nos comentários. Muitas vezes impertinente, outras tantas demasiado pertinente. Grande House, o salvador.
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Melhor season finale? Ora ora, vamos a ver Lost :p
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Para mostrar que nem só de plena originalidade vive uma série, continua o Dr. Gregory House a encantar, e a inspirar, muita gente por esse mundo fora. Mais do que a excelente e originalíssima personagem que é House, mais do que a excelente interpretação do Hugh Laurie que nos faz quase desejar que o actor seja como o Dr. House na vida real, é aquilo que House representa. Dr. House é uma caricatura como eu nunca vi ao médico que tem fobia a doentes, e que os despreza (déjà vu?); é aquele homem genial que mostra que é possível amar aquilo que faz sem gostar das pessoas por quem faz isso. Mas, na verdade, Dr. House é uma das pessoas mais autênticas que conheço: é capaz de aldrabar, gozar, mentir, falsear, e até andar à pancada com alguém só para salvar o seu doente. Se formos a ver bem, o distanciamento de House em relação aos doentes é mais devido à sua incapacidade crónica para segurar relações humanas do que a um desprezo geral pelo homem; o desprezo existe sobretudo por causa de tudo aquilo que faz os homens não serem sinceros consigo próprios e com os outros (e especialmente quando disso depende a sua vida), e é por isso que House é um dos meus heróis. Ele diz tudo aquilo que não nos facilmente atreveríamos a dizer, e é por isso que acaba sendo muito mais sincero do que todos os outros. E, para ser fiel à realidade, diria até que, acima de médico, o que House tem de melhor é saber dar uma lição bem dada, é ser professor. Acho que são razões suficientes para esta série entrar na história com o pé direito.
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miguel: eu sublinhei que foi o melhor dos que eu vi. Quanto ao Lost já desisti ha muito tempo ;) Um abraço!
Daniel: Ora nem mais! Belo texto ;) Abraço
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Desististe de Lost, Pedro? Então, já dizemos não a um desafio televisivo que reformula todas as regras e conceitos pré-estabelecidos? Pois garanto-te que ficarias astronomicamente melhor servido com uma temporada de Lost do que com todas as do House juntas ;)
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Apesar de gostar de House, tenho de concordar com o miguel. O Lost está "on a league of his own". **
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LOL sim desisti, e honestamente até tenho curiosidade para ver, embora não seja algo que me tire o sono. A questão é que nao compreendo o porque de tanta euforia à volta de uma série que mais não é, pelo menos na sua ideia-base, uma junção de ideias já vistas. Mas esperemos pela defesa da série Lost aqui no TAK, uma vez que tb está nomeada! :P
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Nem mais! De facto Hugh Laurie tem um desempenho fantástico. Irrepreensivel no raciocínio, ironico e sarcástico nos comentários. Muitas vezes impertinente, outras tantas demasiado pertinente. Grande House, o salvador.