domingo, outubro 01, 2006
Live Fast, Die Young – The Wild Ride of Making Rebel Without a Cause | Lawrence Frascella & Al Weisel

“The drama of his life, I thought after seeing him in New York”, Ray recalled, “was the drama of desiring to belong, and fearing to belong… The intensity of his desires, his fears, could make the search at times arrogant, egocentric, but behind it was such a desperate vulnerability that one was moved, even frightened”. Once again, in describing Dean, Ray may well have been describing himself.

Quando foi lançado o ano passado, ano em que se celebrou meio século da morte de James Dean, Live Fast, Die Young foi notícia em várias publicações. Isto porque se tratava de um livro resultante de um grande trabalho de investigação de dois críticos de cinema sobre a rodagem de uma das películas mais influentes de sempre, Rebel Without a Cause (em português Fúria de Viver) de Nicholas Ray.

Verdade seja dita, o livro contribuiu para alimentar uma série de dados que podem ser encarados como “fofocas” da rodagem. Mas visto de outra perspectiva, estamos perante um estudo minucioso da construção de uma obra, desde inspirações pessoais de cada um, passando pelos esboços de um argumento até à repercussão mítica que teve (e tem).

Praticamente todo o elenco, desde os protagonistas aos secundários e até os duplos, merecem destaque, bem como membros da equipa técnica. As relações entre todos são dadas numa teia em tudo parece interligado.
Da figura de génio incompreendido de Ray até ao misterioso Dean, por quem todos se pareciam apaixonar, passando pela menina feita mulher Natalie Wood e o gay relutante Sal Mineo, a história da feitura deste filme dava um filme em si. Muito mais que um “quem-dormia-com-quem”, o livro assume uma dimensão fascinante de repositório de curiosidades cinéfilas, que lançam alguma luz sobre estas “personagens”, sem contudo deixar de alimentar o fogo do fascínio que as rodeia.

Para uma completa lembrança das cenas mais emblemáticas do filme, Live Fast, Die Young conta com 16 páginas de fotografias, quer do filme quer das pessoas nele envolvidas.

O livro interessará sobretudo aos admiradores do filme, de Dean e de Ray. Há um sentido quase de homenagem que paira na obra, nomeadamente nos capítulos finais, em que nos é dito o que aconteceu a James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo depois de concluída a rodagem. E claro, Nic Ray, que merece uma “Elegy for a Director”.
Live Fast, Die Young é uma obra aliciante sobre um filme não só cinematografica como socialmente incontornável.

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posted by Anónimo @ 2:55 da tarde  
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