
Acabei há pouco tempo a primeira temporada de Brothers e Sisters. A série nunca me tinha chamado muito a atenção, mas ouvi falar tão bem que resolvi arriscar. Em boa hora o fiz. Trata-se uma série extraordinária que se destaca de muitas que por aí andam por uma razão: é honesta com as personagens.
Não entrando em grandes apresentações, uma vez que é para isso que servem sites como IMDB, devo dizer que se trata de uma das melhores séries que já tive oportunidade de ver. É um cocktail muito bem misturado de drama e comédia abordando temas como religião, infidelidades, amizade, companheirismo, perseverança, vingança... Tudo isto sem nunca cair no cliché de ter personagens estereotipadas. Todas elas representam algo (temos a política, o gay, a bem-sucedida com dois filhos, o filho que teve sempre por detrás do pai, o jovenzinho que vive agarrado às drogas...), é certo, mas todas têm virtudes e defeitos e, sobretudo, todas erram. Temos pessoas que riem e fazem rir, choram e fazem chorar. Tudo isto envolto em situações que podiam muito bem acontecer a cada um de nós. Não há exageros, não há floreados, não há simplismos na abordagem. Há sim um enorme gozo em contar a história inteligente de uma família inesquecível que os agarrará ao ecrãn durante estes 23 episódios. Agora, se me dão licença, vou começar a segunda temporada.
p.s – E como brilham Sally Field e Calista Flockhart… |
Já ouvi falar muito bem da série, mas nunca se cruzou no meu caminho. É pena, porque acho que iria adorá-la.