
Bob Dylan foi um homem do Blues na Sexta à noite. Não deixou de percorrer temas incontornáveis como “Rainy Day Women #12 and #35” (com que começou a actuação), “Don’t Think Twice, It’s All Right”, “Highway 61 Revisited”, “Things Have Changed” ou “Like a Rolling Stone” (com que acabou), mas os arranjos e a voz estavam bastante modificados. Mas ele estava lá, na dele, sem grandes histerias de público, um público bastante heterogéneo em termos etários, que o seguiu com mais ou menos atenção. À minha frente uma mulher acompanhada de duas crianças resolveu sair à segunda canção porque “o homem estava velho”. Mas à minha volta, casais de meia idade e jovens que, como eu, gostam do Dylan por um tempo em que não éramos sequer nascidos, sorviam as melodias com satisfação. Foi-se ali para ver um mito vivo, e vimo-lo, a tocar, sendo ele, como se nem houvesse multidão. Talvez o palco do Alive não tenha sido o melhor local para o Dylan homem do Blues. Mas que importa? Vimos e ouvimos Bob Dylan. E isso faz valer qualquer noite – e qualquer festival. |
Foi sem dúvida o dia com o público mais heterogéneo do Alive. Mas também o que esperar quando o alinhamento era John Butler trio, Bob Dylan e Within Temptation.
Se valeu a pena? Claro que sim e muita. Tal como dizes nós vimos Bob Dylan!!!
Pena foi Nouvelle Vague cancelar :(
Abraço