
Dexter é uma série bastante especial no panorama actual. A novidade é fazer com que o espectador simpatize com o seu protagonista, nada mais nada menos que um assassino em série, uma composição intrigante de Michael C. Hall, bem secundado por personagens que oscilam entre o simpático e o irritante. Dexter consegue levantar, só pela sua ideia base, interessantes questões ao espectador. Se a primeira temporada, sobretudo nos últimos episódios, soube construir teias entre as personagens de forma tão subtil como brutal, a segunda soube capitalizar a evolução dos desenlaces da primeira, contando com uma nova presença de força: Keith Carradine. A terceira season começa no final deste mês nos Estados Unidos e a expectativa é considerável, dada a forma aparentemente sem pontas soltas como terminou a segunda. Não sou uma incondicional do mundo das séries, cujas novidades sigo de forma bastante esporádica e lacunar, mas Dexter conseguiu manter a minha atenção nas duas séries, tamanha é a peculiaridade do seu protagonista e a forma, progressivamente mais cativante, como foi trabalhado o argumento dos episódios. |
Só consegui ainda ver a primeira temporada mas fiquei agradavelmente surpreendido, principalmente na segunda metade, pela teia narrativa criada e pelo clima de tensão iminente.