domingo, setembro 14, 2008
Emmys: Dexter

Dexter é uma série bastante especial no panorama actual. A novidade é fazer com que o espectador simpatize com o seu protagonista, nada mais nada menos que um assassino em série, uma composição intrigante de Michael C. Hall, bem secundado por personagens que oscilam entre o simpático e o irritante. Dexter consegue levantar, só pela sua ideia base, interessantes questões ao espectador.
Se a primeira temporada, sobretudo nos últimos episódios, soube construir teias entre as personagens de forma tão subtil como brutal, a segunda soube capitalizar a evolução dos desenlaces da primeira, contando com uma nova presença de força: Keith Carradine. A terceira season começa no final deste mês nos Estados Unidos e a expectativa é considerável, dada a forma aparentemente sem pontas soltas como terminou a segunda.
Não sou uma incondicional do mundo das séries, cujas novidades sigo de forma bastante esporádica e lacunar, mas Dexter conseguiu manter a minha atenção nas duas séries, tamanha é a peculiaridade do seu protagonista e a forma, progressivamente mais cativante, como foi trabalhado o argumento dos episódios.
posted by H. @ 3:30 da tarde  
5 Comments:
  • At 7:58 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Só consegui ainda ver a primeira temporada mas fiquei agradavelmente surpreendido, principalmente na segunda metade, pela teia narrativa criada e pelo clima de tensão iminente.

     
  • At 8:50 da tarde, Blogger not_alone said…

    Acabei de ver o 1º episódio da 3ª temporada e do que vi está tão bom ou melhor do que antes. Mais dúvidas essenciais, mais conflitos interiores de um serial killer que se tornou uma referência para o que se faz na televisão hoje em dia.

     
  • At 12:43 da manhã, Blogger P.R said…

    miguel: então não percas a segunda. Para mim é superior, em vários níveis, à primeira...

     
  • At 1:42 da manhã, Blogger Daniel said…

    ainda não tive a oportunidade de ver esta certamente magnífica série, apenas alguns vislumbres de ouro. Mas sendo um apóstolo da Six Feet Under (que fique bem claro: a melhor série contemporânea da televisão) e sabendo o potencial interpretativo do Michael C. Hall, estou mesmo em pulgas. Na verdade, o que a série faz é lançar de novo todas essas questões que já foram levantadas por Freud: que tipo de pulsões governam o homem, qual o peso que nele têm as pulsões construtivas e destrutivas, e que capacidade poderá ter o homem de lutar contra o que é de sua natureza, ou de sublimar as suas pulsões destrutivas. Fora com o puritanismo que nos impingem todos os dias: aprendam as pessoas a olhar para o que são. Venham as boas séries!

     
  • At 6:08 da manhã, Blogger Nelson Magina Pereira said…

    Aqui está uma das séries que mais curiosidade tenho de ver. Ainda não o fiz por falta de tempo, mas certamente sinto que não a posso perder. Obrigado pela sugestão.
    Cumprimentos

     
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