sábado, junho 17, 2006
Ausência
Por muito tempo achei que ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade


Aos colegas e leitores, desculpem a minha ausência. O poema é de facto muito bonito, mas eu estou para ficar :)

posted by Ana Silva @ 4:19 da tarde  
4 Comments:
  • At 7:05 da tarde, Blogger P.R said…

    Sê bem-vinda de volta ;)

     
  • At 9:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    e que maravilhosa maneira de reaparecer :)
    espera-se o video da semana!

     
  • At 1:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Podemos sentir a tua falta... mas nunca estás ausente! Obrigada!

     
  • At 11:24 da tarde, Blogger Clayton C. said…

    Gosto muito desse poema
    de um poeta que gosto muito
    ele fez com o pensamento em uma poeta q tbm gosto: Ana Cristina Cesar
    obrigado e atés

     
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