A lista que é apresentada a seguir está em conformidade com o artigo 17º (e meio) da lei cá do sítio e foi concebida através de sugestões em catadupa dos diferentes elementos do Take a Break. No final, a (não) ponderação da coisa resultou nesta lista da qual nos orgulhamos. Ainda assim lamentamos a ausência de alguns pesos pesados da lista final, que, de forma (de)meritória, podiam ter chegado até aqui. Pedimos a colaboração dos nossos leitores para fazerem as suas próprias sugestões com o intuito de provocar a discussão histérica e o desabafo pessoal – mantendo-se, claro está, o civismo por que se tem pautado o Take a Break. De futuro teremos mais listas do género, concebidas com o intuito de aliviar alguma tensão laboral, batendo alegremente no ceguinho. Prometemos que as futuras listas também se irão pautar por mais do mesmo
8# Dennis Hopper em Super Mario Bros
Dennis Hopper é e sempre foi um "junkie com talento". Mas como acontece a todos os junkies, perdeu-se num emaranhado de ideias frenéticas que o levaram, inclusivé, a participar neste Super Mario Bros que, como todos os filmes adaptados de videojogos, prima pela fantasia sem fundamento. Hopper é Koopa, "o lagarto mau", que enfrenta dois "canalizadores bons" que, por sua vez, vão salvar o mundo. Longe vão os tempos de um jornalista frenético em Apocalypse Now, ou de um "easy rider" vagueando pela América... E não me atrevo a dizer mais sob pena de heresia... [Ursdens]
7# Tom Hanks - The Da Vinci Code Embora a filmografia de Tom Hanks deixe, a espaços, algo a desejar, é impossível esquecer as suas interpretações em filmes como "Saving Private Ryan", "The Green Mile" ou "The Terminal". Adaptação do best-seller de Dan Brown, "The Da Vinci Code" é a celebração da mediocridade pelo medíocre tarefeiro Ron Howard, numa comédia involuntária sem quaisquer noções de storytelling que, apesar de tudo, o livro indicava ter. Resta perguntar o que anda ali Hanks a fazer perdido enquanto Robert Langdon sem alma e inexpressivo? Mais: porquê repetir agora tamanho castigo e crueldade em "Angels and Demons"? [Carlos Pereira]
6# Jeremy Irons em Dungeons & Dragons Jeremy Irons sempre teve algumas manchas no seu currículo, sendo a mais recente Pink Panther 2. Mas foi no execrável Dungeons & Dragons que desceu mais fundo. Esta adaptação de um dos mais famosos videojogos de roleplaying era tão vazia como pura e simplesmente sem sentido. O mundo da magia nem sempre resulta em fenómenos como Harry Potter e Jeremy Irons nem sempre pode ganhar um Oscar como em Reversal of Fortune. Há escolhas de carreira que nunca vamos perceber... [not_alone] 5# Nicole Kidman em Bewitched Há filmes assim: mutilam os fãs do universo em que se inserem (e há muito boa gente a achar piada a esta coisa do… bruxedo-pop) e servem de lobotomia feita a canivete, sem anestesia, para todos os incautos que pensam “Vou ver, pode ser que seja bom”. Bewitched é assim. Há um filme em que Nicole Kidman é violada. Foi este – e a sua carreira nunca desabafou sobre o assunto. [P.] 4#Al Pacino em Gigli Al Pacino, com pérolas como O Padrinho, Scarface, Heat, entre outros, precisavas mesmos de contracenar com o traseiro descomunal da Jenniffer Lopez? O que é que te passou pela cabeça? É que apelidar Gigli de mau é o maior eufemismo da história do cinema recente. Dez minutos de filme e começamos logo a sentir a dor do nó encefálico gigante que o filme nos causa. Dor essa que é quase tão grande como esta mancha na carreira de um actor genial. [P.R] 3 # Robert de Niro em qualquer comédia ou thriller manhoso…
Apesar da inegável versatilidade que se impõe a qualquer grande actor, Robert de Niro parece não encaixar nestas designadas ‘comédias manhosas’. Não descurando o facto de em várias vezes nos fazer rir, no final ficamos sempre com a sensação de “humm…”, soube a pouco. É tudo um pouco insípido, fraco, insuficiente, para quem já conhece a verdadeira dimensão de de Niro. E no entanto, apesar de todos o reconhecermos com um grande actor, foram já várias as vezes que se aliou aos guiões menos felizes: ora perfurando as malhas da máfia ao representar o mafioso deprimido e choramingas, ora fazendo de ‘sogro radical’ ou ‘pai galinha’ em situações demasiado previsíveis. [Ana Silva]
2 - Jon Voigt em Anaconda Há grandes actores e há grandes actores que enfardam um chorudo cheque para fazer de vilão num filme pilantra qualquer. Há filmes horrosamente maus e há filmes que se passam em cenários florestais amazónicos e que envolvem uma fálica e grotesca cobra que por acaso é vítima de uns efeitos especiais manhosos. Uma comédia involuntária e um festim série Z. Eis a fabulosa e inesquecível junção de Jon Voight com "Anaconda". Felizmente que a sua personagem foi engolida por inteiro e não ficou para as já lendárias sequelas... [Duarte] 1 - George Clooney em Batman & Robin Depois de Tim Burton ter feito de Batman o protagonista de dois belos espécimes cinematográficos, Joel Schumacher deu continuação à saga, substituíndo o mundo gótico de Burton por uma abordagem drag queen. Que o actor que deu corpo a esse Batman vestindo um fato com mamilos salientes e mantendo uma relação bastante suspeita com Robin tenha sido interpretado por George Clooney, um dos mais respeitados entre os seus pares, e desejado pelas mulheres, não deixa de ser curioso. O actor sempre foi reconhecido pelo seu grande sentido de humor e liberalismo político e moral, o que talvez explique muito do filme. E Schwarzenegger também entra, num papel onde está claramente a treinar para governador da Califórnia... ou do planeta Namek. [Paulo] |
Eu fiquei com pena de não me ter lembrado antes da Hillary Swank naquele karate kid 3 ou 4, ou lá o que era.
É mesmo daquelas ideias estúpidas: "hey, 'bora lá pôr uma miúda para surpreender o pessoal".