(195 caracteres… aCorda não cedeu à twitterização)
Quais são as vossas referências musicais?SB –São muito variadas. Vão desde a música clássica ao jazz, passando pela experimental, pelo pop e pelo rock: Meredith Monk, Mozart, Ella Fitzgerald, Jacques Brel, Bobby McFerrin, Velvet Underground, Bach, Mler If Dada, Betty Carter, Salif Keita e Farinha Master, entre outros.
TG – Também tenho demasiadas referências. Variam um pouco consoante o meu objectivo perante a música. Tendo em conta as influências para aquilo que faço, parece-me bem enunciar Stomp, Mayumana, Tap Dogs, Gumboots, Cirque du Soleil, Bobby McFerrin, Pedro Carneiro, Kodo, Bauchklang, Mamady Keita, Beardyman, Guem Adama Dramé, Thapelo Khomo, Giovanni Hidalgo. No entanto, ficam muitíssimos outros por referir, em diversos estilos musicais...
A música é para ser uma aposta de carreira, ou apenas um hobby?SB – A música já é uma aposta de carreira, no meu caso. Divido-me entre a música clássica, o Jazz e a música experimental, a par de um percurso artístico como actriz.
TG – Acima de tudo, é para continuar a ser uma paixão. Neste momento, para mim, é um hobby, mas tento sempre estar cada vez mais ligado à música. Faz parte de mim.
Ganharam o ‘Jovens Criadores 2008’. Qual é a mais-valia destas iniciativas?TG – O facto de promoverem a cultura através de variadas vertentes artísticas. Apela-se à criação, promove-se o encontro, revela-se a criatividade…
S.B. – E é um estímulo para desenvolvermos o nosso projecto futuramente.
Tiago, vais representar Portugal a Berlim no Beatbox Battle World Championship. Quais são as tuas expectativas?TG – Bem, tenho expectativas elevadas em relação à experiência, mas vou um bocado ao sabor do imprevisto. Vou-me deixar levar pelo ritmo, pelo convívio e pela vontade de conhecer, partilhar e improvisar. Afinal de contas, não é todos os dias que se tem a oportunidade de estar em grande confraternização com os melhores do mundo!
Qual foi o último cd que compraram?
SB – Se bem me lembro, foi o Fin’ Amor, de Martin Codax.
TG – A última vez comprei cinco CD’s, todos de percussão, através de uma encomenda online. Destaco o Global Drum Project, de Mickey Hart e Zakir Hussain.
E qual é "O" vosso album?TG – Para mim não existe ‘O’, mas sim ‘OS’. E são muitos.
SB – Isso é extremamente difícil de responder. A música que oiço tem muito que ver com a disposição com que estou. Se num dia ouvir Ravel é maravilhoso, noutro dia a Rita Lee é o que mais faz sentido ouvir. Por isso, é muito relativo...
Quem é que não suportam? (musicalmente falando)
SB – Musicalmente falando, não gosto nada de Mafalda Veiga, Il Divo, João Pedro Pais, Delfins, Pólo Norte e Britney Spears, para citar alguns.
TG – Não tenho nenhum ódio de estimação, mas claro que há muita coisa que não aprecio. Eu suporto ‘tudo’, ainda que alguns exemplos não goste de ouvir mais que meia dúzia de segundos.
Já vos pediram autógrafos ?SB – Neste projecto ainda não, mas noutras ocasiões, sim.
TG – Neste projecto ainda não, mas noutras ocasiões, também não. [risos] Só na brincadeira, mesmo.
T
êm agora antena aberta para convidar os visitantes do Take a Break a conhecerem a vossa música...
A descoberta através de experiências e troca de ideias permitiu-nos vislumbrar uma ligação forte. A voz e o beatboxing unem-se uma vez que têm a mesma base, e as estruturas criadas reflectem ritmos, melodias e ambiências que se complementam dinâmica e naturalmente. O espaço sonoro é pura e simplesmente vocal e, através de divagações e viagens, contam-se ‘histórias’ que podem ser mostradas ao espectador de diversas maneiras e com diferentes objectivos.
Uma vez que tentamos proporcionar uma intensidade única, qualquer pessoa que valorize a expressão artística, a criatividade, o sentido de humor, o experimentalismo ou a improvisação poderá identificar-se em pleno com o nosso projecto.
aCorda vocal project:
www.myspace.com/acordaprojectTiago Grade:
www.myspace.com/rizumikSara Belo:
www.myspace.com/sarabelomix