terça-feira, março 17, 2009 |
Gran Torino |
Há filmes assim, que nos tocam onde nenhum outro filme o conseguiu. Que nos atingem o âmago e nos desfazem. Que significam muito mais do que aquilo que se vê no grande ecrã. Que permite que, por 2 duas horas, nos sintamos novamente acompanhados como dantes… Gran Torino é divertido, dramático, cruel, altruísta, negro e esperançado. É um filme sobre a redenção, a vida, a fé, a solidão, o patriotismo e amizade. Tudo condensado numa obra extraordinária que, a confirmar-se o adeus de Eastwood à representação, é a mais bela despedida da história do cinema E aquele final, com Clint cantar a música que escreveu com Jamie Cullum, é das coisas mais arrebatadoras e dilacerantes que tive a oportunidade de ver numa sala de cinema. Obra-prima. |
posted by P.R @ 2:31 da tarde |
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9 Comments: |
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Também gostei especialmente! :)
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pá, só isto, obrigado por teres contado o final.
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Hum... onde é que está o final?
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Se é a musica, ela só aparece no final do filme, nos créditos.
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toda a gente sabe que a música do final é a parte mais importante do filme.
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bem me queria parecer que era o clint a cantar a música final, que adorei. gostei muito do filme, foi um prazer. e as pessoas no cinema também foi giro de ver, entre outras duas velhotas a rirem às gargalhadas. memorável.
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Em primeiro lugar, queria dizer que é a primeira vez que por aqui passo. Parabéns pelo blog embora ainda tenha visto pouco. Em segundo, não gostei do filme. Pelo contrário, Clint já fez melhor muitas vezes. Atenção, estou a falar como realzador e argumentista, não como actor. Aliás, a sua representação é para mim o que salva o filme de ser um fracasso total. Isto é a minha opinião. Em terceiro lugar, divertido???? altruísta????? esperançado???? Não sei que filme viste mas não deve ter sido o mesmo que eu. Trata-se sobre tudo de um filme sobre o racismo e a discriminação. Em quarto lugar, para não ser só discordar, concordo com "É um filme sobre a redenção, a vida, a fé, a solidão, o patriotismo e amizade." Mas a linha narrativa do filme e as interpretações chinocas são do piorio.
Abraços
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Álvaro Martins, Bem vindo então ao Take a Break =)
Quanto às questões que levanta não estamos, claro está de acordo. Mas queria explicar o divertido, altruísta e esperançado. O divertido penso que seja um pouco óbvio. Não sei se viste o filme com sala cheia, mas na sessão que eu vi as pessoas estavam constantemente a rir. Aquilo tem piadas muitooo boas e mesmo a forma como se inicia o relacionamento de Kowalski com os Hmongs é baseada em situações deliberadamente cómicas. Ah e isto para não falar das cenas com o Barbeiro! :) Altruísta prende-se com o sacrifício final em que um homem aparentemente tão frio e distante demonstra uma sensibilidade e humanidade tocantes. Esperançado porque acho que, apesar de tudo, o filme fala sobre gerações, sobre a evolução do homem perante o tempo e o espaço. E se os exemplos dos gangs mostram um desajustamento de um homem numa nova era, o final, com Thao a conduzir o gran torino, passa uma mensagem de esperança, onde o novo e velho podem conviver. E quando mais penso e escrevo sobre o filme mais certeza tenho que é um filme memorável :)
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Desculpa mas não posso concordar. A diversão é subjectiva, pois para mim pode ter piada e para ti não, ou vice-versa. Altruísta, confesso que não tinha reparado nesse ponto de vista, mas também temos que ver que o Kowalski é um homem solitário,racista,inadptado às novas culturas que invadiram o seu bairro e tudo isso faz com que após a morte da mulher e com o relacionamento com os filhos um fracasso, faz com que seja infeliz. Por isso acho que esse sacrifício que falas é tmbém um pouco o desistir dele próprio de lutar por uma vida que já não lhe faz sentido. Até porque, à boa maneira americana, só lhe começa a fazer sentido quando tem que proteger os chinocas vizinhos. O justiceiro. Esperançado é que não concordo mesmo porque de esperança não tem nada. Então só vemos vadios, lutas e o homem até se deixa matar. "Novo e velho podem conviver" isso já é uma realidade há muitos anos. Muito novo convivediariamente com velhos. Pelo menos na minha terra. É a minha opinião.
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Também gostei especialmente! :)