quarta-feira, novembro 05, 2008
Filme do mês | Outubro

Ana Silva Em Bruges

Este mês, e com a devida menção ao muito bom Mal Nascida, não posso deixar de destacar In Bruges. Genial na sua composição, realização e elenco. Colin Farrell e Brendan Gleeson é absolutamente fantástica, conseguindo arrancar-nos os sorrisos mais sarcásticos. Um filme que tem o seu grande trunfo num argumento brilhante: negro mas ao mesmo tempo "transparente" e realista.

not_alone Paris

Cédric Klapisch sabe como fazer o público sentir-se bem. A cada filme,percebemos como o senhor ama a vida. A Residência Espanhola era umaode à boa-disposição, um verdadeiro feel good movie. Paris, é mais doque um retrato de uma cidade europeia, é uma janela para a vida dequem mora ao nosso lado, para tudo o que acontece aqui tão perto, masnunca a nós, pensamos... De um assunto tão sério como uma doençaterminal, o filme fala-nos sobre a alegria dos momentos que temos deagarrar. Para que no final a vida não saiba a pouco. A ver e acabar,obrigatoriamente, com um sorriso nos lábios.

Paulo Nada a destacar

P.R. Em Bruges

Depois de Pillowman, Martin McDonagh acerta mais uma vez na mouche. Em Bruges é um filme soberbo recheado de grandes momentos de cinema. Polvilhado por um humor negro incrivelmente inteligente, é na aposta nas personagens que o filme se eleva a um patamar distinto. E Colin Farrell tem aqui o melhor papel da sua carreira. Devo, no entanto, destacar igualmente a excelente forma do cinema português com dois retratos portentosos da vida na cidade e na aldeia, com Entre os Dedos e Mal Nascida.

Duarte Burn after Reading

O regresso dos Coen à idiotice, depois do imaculado e consagrado "No Country For Old Men", quase que numa tentativa de descomprimir do desencantado negrume dessa mesma película. Não que este "Burn After Reading" não seja uma espécie de parábola desencantada do nosso mundo, embora pelo final, não estejamos muito preocupados com isso, porque na realidade, o filme não pretende fazer sentido em qualquer uma das suas variadas pontas narrativas. Basicamente, assistimos a um desfile de personagens cheias de peculiaridades cómicas, verdadeiros losers atarantados, que se embrenham numa espécie de teia de espionagem, mas sempre mais preocupados com a sua essência egocêntrica. E claro, é sempre bem filmado e bem interpretado, e é sempre bem imbecil, no bom sentido do termo. E com isso, diverte de forma bem satisfátória, à lá Coen.

P. Em Bruges

Num mês em que o humor negro esteve em grande (Burn after reading prova isso mesmo...), o meu destaque vai para in Bruges, outra peça recheada do melhor humor possível. Colin Ferrel mostra-se a um nível surpreendente, num filme muito bem orquestrado. Cada acontecimento estranho contribui para o desenrolar da história, os diálogos são excelentes, há momentos dramáticos de uma credibilidade bastante curiosa, enfim, uma excelente surpresa a todos os níveis.

Carlos Pereira A Turma

Embora Burn After Reading e Mal Nascida se assumam como acontecimentos nucleares deste ano cinematográfico, é impossível não ceder perante a importância de um filme como A Turma. Lição de humanidade, que nos faz repensar o sistema de ensino e as actuais relações escolares, o filme de Laurent Cantet é uma obra-prima. O seu poder encantatório nasce, por um lado, da transparência das complexidades que se propõe a apresentar/questionar e, por outro, de uma atitude destemida de se aproximar daqueles laços humanos.

Ursdens Nada a destacar

posted by P.R @ 4:51 da tarde  
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