Há muito que tinha falado aqui nos cut copy, para mim, uma das maiores revelações do ano, com o excelente "In ghost colours".
Se a cena dançante vai continuando a passar por aquilo a que alguns chamam "maximal" e outros "nu rave", entre tantos epítetos viáveis para designar aquilo que, pós-modernamente, já não é epitetável com um qualquer "ismo", resta-nos o conforto de este espírito "nu-rave" quebrar a monotonia de batidas minimais demasiado gastas e enfadonhamente decadentes... E já não é só Paris! Melbourne junta-se claramente às aventuras da cidade das luzes, com um som groovy e bem disposto.
A este propósito, recordo também os Midnight Juggernauts que, lembrando por vezes os Depeche Mode, passam bem a fronteira de um som opressivo, mescla vária do que já não tem estilo, apesar de ainda ser ligeiramente estilizado.
Albúm de estreia e único até à data: Dystopia (2007)