Começou ontem o Indie Lisboa, aquele que já se começa a afirmar como o mais importante (e interessante) festival de cinema da capital. A julgar pela sessão a que fui assitir ontem, que nem sequer era a de abertura, o festival começou da melhor forma, esgotado.
Todas as atenções estavam dirigidas para Me And You And Everyone We Know, que deu início à edição de este ano, mas foi Mary que acabou por ser a nossa escolha neste primeiro dia. O mais recente de Abel Ferrara é, na minha opinião uma grande obra, mas há vozes que se levantam em contrário, o que me faz afirmar com certezas de que, pelo menos o filme não é consensual. A minha crítica ao filme pode ser vista
aqui. Brevemente haverá uma crítica também neste blog, assim como de outros filmes em cartaz no Indie.
Em relação ao festival em si, tenho algumas coisas a apontar. Primeiro, acho que deviam apostar, nas próximas edições, numa abordagem mais
à festival de cinema. A sensação que tive foi de que estava apenas a ver uma sessão de cinema como tantas outras no King. Há pouca coisa que nos relembre de que aquilo mais do que só mais uma sessão de cinema. O que me leva à segunda questão. A barraca do merchandise é uma boa aposta, mas faz mais lembrar um festival de verão do que um festival de cinema. Especialmente porque é a única coisa relacionada com o festival, para além dos filmes como é óbvio, a que temos acesso. Falta-lhe um pouco de glamour e exclusividade.
De resto esperam-nos mais nove dias de muito cinema. Hoje arranca o programa em competição, do qual vamos acompanhar às 21:45h no cinema King, Mutual Appreciation, de Andrew Bujalski. Não estaremos em tantas sessões como gostariamos mas dentro do possível vamos fazer uma cobertura do festival com os meios que temos.
Resta-me só recomendar que vão também assistir a algumas sessões para podermos trocar ideias e estejam atentos porque as novidades podem surgir a qualquer momento.
Mais informações sobre o festival,
www.indielisboa.com
e eu por aqui ... a ler, e tentarei ir pelo menos uma vez, terá de ser.