sábado, dezembro 02, 2006
Plágio
Por: Júlio Kret - Júlio Kret
Sat Dec 2 20:36:09 2006
A morte da Princesa Diana foi um acontecimento que, sem dúvida, chocou não só os britânicos como a população mundial em geral. A intitulada “Princesa do Povo” era uma figura que cativava pela simpatia, simplicidade e pela sua boa-vontade para com os mais desfavorecidos. A sua postura mais próxima do povo contrastava, porém, com a rigidez, distância e até frieza da monarquia britânica que, num comportamento quase letárgico, se alheava das mudanças dos seus súbditos. É exactamente a morte trágica de Diana e à reacção da monarquia, em especial da rainha, e do recém-eleito Tony Blair que Frears explora neste “The Queen” construindo um dos melhores filmes de 2006.

The Queen é, como o próprio título torna óbvio, um filme sobre a Rainha Isabel II (num desempenho perfeito de Helen Mirren). Mas o filme não é biográfico, uma vez que aborda apenas alguns dias, difíceis por sinal, da vida da rainha e da monarquia. Sendo a monarquia, nos dias de hoje uma extensão da própria Rainha, tal o seu poder, foi bastante interessante seguir as suas dúvidas e anseios relativamente à postura a adoptar face ao falecimento de Diana. É um filme sobre a auto-descoberta da rainha, da monarquia e da sua própria identidade. Sem cair em estereótipos que seria extremamente fácil, é possível olhar e ver uma pessoa com dúvidas, confrontada com o evoluir do pensamento e com a excessiva solidez e robustez de uma instituição, a monarquia. Esta já não compreende os seus súbditos, tem dificuldade em aceitar que tal como o mundo, também as pessoas mudam e se apegam a uma figura fértil em escândalos, que virou as costas à monarquia mas que conquistou algo que a própria Rainha começa perder: o seu amor e admiração.

The Queen é assim um grande filme. Misturando ficção com imagens reais das homenagens do povo britânico à Princesa Diana, o filme tem grandes momentos dramáticos, polvilhados com a subtileza do humor britânico e com o enaltecer da humanidade que todas personagens devem ter, mesmo que seja a Rainha de Inglaterra.

16/20



in 7arte

Caro Júlio Kret, por muito que a equipa do Take a Break se sinta lisonjeada por nos visitar, não podemos deixar passar impunemente tão evidente plágio à crítica que o P.R. fez do filme The Queen. É que de facto nem sequer houve a tentativa de disfarçar. Achou mesmo que bastava cortar uns parágrafos e ninguém perceberia? É no mínimo indelicado vir a um blog copiar um texto e ir colá-lo num outro fórum assinando-o como se fosse seu. Faça o raciocínio contrário. Se alguém utilizasse um texto seu sem qualquer permissão e você fosse lê-lo num outro sítio ficara contente? De certo que não. Bem sei que isto é apenas um texto retirado de um blog de internet e colado noutro sítio, mas mesmo não tendo uma importância capital, factos como estes são reveladores do carácter de quem os faz...

posted by not_alone @ 9:05 da tarde  
3 Comments:
  • At 10:24 da manhã, Blogger Ursdens said…

    eheh! Se calhar nem foi plágio, foi homenagem...

    Isto há casos...

     
  • At 6:12 da tarde, Blogger Carlos M. Reis said…

    E continua esta onda indecente. As sinopses ainda vai lá que não vá, eu também já me auxiliei de umas quantas, mas uma critica, supostamente pessoal e única coça o rídiculo.

     
  • At 5:34 da manhã, Blogger C. said…

    Já todos vimos blogs a encerrar depois de descobertos. Enfim... viva a originalidade e a criatividade!

     
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